para além dos muitos papéis sociais que assumimos agora, e as transformações que nos constroem com o passar do tempo, se estivermos atentos, estes “muitos eus” tem uma consciência comum, estão amalgamados num “eu” profundo que permanece.
os Diários de Prática podem nos ajudar nessa arqueologia da própria existência.
não interessa tanto questionar, mas acolher, desvendar a gentileza para essas nossas muitas facetas; poder evocar as distintas personagens nas variadas situações, sem nunca perder de vista, o “Eu essencial”;
o Eu que não se pode ser visto através de um espelho porque é feito de matéria invisível aos olhos humanos.
em yoga, interessa este Eu profundo, a consciência gentil que permanece inabalável e sem idade, sempre-existente e disponível ao fechar das pálpebras.
FOTO: Tilda Swinton, por Fabio Lovino, 1999.











